segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ciúmes faz bem?



Entrevista cedida pela psicóloga Alessandra Torres para Jornalismo Nós Mulheres
(igual que diana respondeu)
Ciúmes faz bem?
1- Como identificar se o ciúmes está afetando a relação?
O ciúmes existe em uma forma universal. Todo mundo tem ciúmes já que o mesmo tem a ver com um sentimento de preservação de algo. O ciúmes é uma reação despertada por uma ameaça percebida – real ou imaginária- de perda do parceiro ou perda do seu  afeto e/ou atenção.
Para algumas pessoas a relação tem que ter um pouco de ciúmes, pois é um sinal de que há amor, zelo pelo relacionamento e a sua ausência é sinal de falta de amor, de falta de interesse pelo relacionamento.
Devemos tomar cuidado para distinguir o ciúmes normal do ciúmes patológico. O normal decorre de uma ameaça real de perda, de traição, enquanto o ciúmes patológico se baseia em evidencias fictícias, ou seja, mesmo sem nenhuma ameaça real.
O ciúmes afeta a relação quando ele está excessivo e quando não há motivos reais para tê-lo, isso causa um desgaste na relação, pois as suspeitas do uma pessoas são infundadas para a outra.
A perda da individualidade do casal, da vida social de ambos ou de uma das partes são indícios que o ciúme existe e que está afetando a relação. Com o decorrer do tempo, há a possibilidade de ocorrer um desgaste entre o casal, pois eles passam a não se reconhecerem como pessoas individuais, passam a maior parte do tempo juntos não reconhecendo as suas próprias vontades.
Esse modo de viver do casal ocorre por alguns motivos: porque o parceiro tem ciúme e o outro para não contrariar topa deixar de fazer o que fazia;  também porque o parceiro já teve uma história de traição ou já deu motivos de desconfiança, ou no caso do ciúme irreal, o ciumento tem uma insegurança e uma estima baixa acarretando na anulação da vida particular de ambos.
Os comportamentos que a pessoa com ciúmes real ou irreal tem como questionar saídas, inspecionar roupas, carteira, seguir o parceiro e sempre demonstrar desconfiança são sinais que o ciúmes está em excesso tendo consequências negativas como brigas, perda do desejo sexual afastamento progressivo do casal e separação .
2- O ciúmes faz bem a relação? Por quê?
O ciúmes pode significar um estado de preservação de algo que se tem, deseja e tem medo de perder. Esse medo de perder faz com que agimos de modo a controlar para que não possamos perder de vista, para sempre ver o que está acontecendo. Quando há uma queixa de ciúmes em um relacionamento isto quer dizer que o ciumento não apenas sente o ciúmes, ele age em função desse sentimento. Age de uma maneira impulsiva e então há um problema.
O ciúmes é um sentimento e sentimentos são feitos para sentir e é benéfico quando trazem algo de produtivo para a relação, mas nem sempre isso acontece. O ciumento nem sempre tem esse limite e então há um problema, fazendo com que o ciúmes não seja bom.
Dessa maneira, o ciúmes não é saudável, o que é faz bem para uma relação é o zelo, a preocupação e o respeito entre o casal. Conseguir ver  que a pessoas que está ao seu lado tem o entendimento das necessidade e de suas individualidade proporciona um sentimento de bem estar, de sentir-se amado e protegido pelo outro.
O medo de perder apenas existe se o relacionamento do casal não está bem, ou se alguém não dá o seu cem por cento que acha que deveria dar para a pessoa que escolheu estar junto.
Não é necessário ter ciúmes para provar nem para sentir que ama ou que é amado pelo parceiro, ter ciúmes é se comportar de acordo com o medo de perder e isto no caso do relacionamento sempre acabará em privação, insatisfação e brigas.
3- Quais as dicas pra quem tem ciúmes excessivo mudar e tornar a relação mais saudável?
O ciúmes existe, a questão é como você se comporta diante desse sentimento. Se você sente ciúmes e tem algumas reações como aperto no peito, palpitação e imaginação de traição ou algo do gênero o ciúmes está de uma maneira exagerada.
Observar as reações do seu parceiro, conversar para saber  se esse sentimento dentro de você tem fundamento, é uma dica para tentar resolver uma situação que ocorre e que  de repente  a outra pessoa nem imagina. Juntos de uma maneira sensata e coerente o diálogo e o respeito fazem com que a situação se esclareça tornando a relação saudável evitando brigas e interrogatórios desnecessários. Mostrando dessa forma para seu parceiro que se preocupa com a relação e que confia nele e sente segurança para conversar sobre o incômodo que está sentindo sem desgastar o relacionamento.
4- Há algum tipo de tratamento para quem tem ciúmes em excesso?
Se além da observação e dos diálogos com o parceiro esse ciúme se tornar um sofrimento, prejudicial para o casal é importante a conscientização de ajuda terapêutica. A terapia configura para a pessoa que sente o ciúmes e/ou para o casal com métodos de aumento da auto –estima, melhorando as relações interpessoais e as habilidades sociais do parceiro. Em caso de excessos, o trabalho vai em direção aos pensamentos obsessivos de traição e de posse do ciumentos podendo ocorrer o manejo de remédios psiquiátricos.

Entrevista cedida pela psicóloga Alessandra Torre s para Jornalismo Nós Mulheres

1- Como identificar se o ciúmes está afetando a relação?

Psicóloga : O ciúmes existe em uma forma universal. Todo mundo tem ciúmes já que o mesmo tem a ver com um sentimento de preservação de algo. O ciúmes é uma reação despertada por uma ameaça percebida – real ou imaginária- de perda do parceiro ou perda do seu  afeto e/ou atenção.
Para algumas pessoas a relação tem que ter um pouco de ciúmes, pois é um sinal de que há amor, zelo pelo relacionamento e a sua ausência é sinal de falta de amor, de falta de interesse pelo relacionamento.
Devemos tomar cuidado para distinguir o ciúmes normal do ciúmes patológico. O normal decorre de uma ameaça real de perda, de traição, enquanto o ciúmes patológico se baseia em evidencias fictícias, ou seja, mesmo sem nenhuma ameaça real.
O ciúmes afeta a relação quando ele está excessivo e quando não há motivos reais para tê-lo, isso causa um desgaste na relação, pois as suspeitas do uma pessoas são infundadas para a outra.
A perda da individualidade do casal, da vida social de ambos ou de uma das partes são indícios que o ciúme existe e que está afetando a relação. Com o decorrer do tempo, há a possibilidade de ocorrer um desgaste entre o casal, pois eles passam a não se reconhecerem como pessoas individuais, passam a maior parte do tempo juntos não reconhecendo as suas próprias vontades.
Esse modo de viver do casal ocorre por alguns motivos: porque o parceiro tem ciúme e o outro para não contrariar topa deixar de fazer o que fazia;  também porque o parceiro já teve uma história de traição ou já deu motivos de desconfiança, ou no caso do ciúme irreal, o ciumento tem uma insegurança e uma estima baixa acarretando na anulação da vida particular de ambos.
Os comportamentos que a pessoa com ciúmes real ou irreal tem como questionar saídas, inspecionar roupas, carteira, seguir o parceiro e sempre demonstrar desconfiança são sinais que o ciúmes está em excesso tendo consequências negativas como brigas, perda do desejo sexual afastamento progressivo do casal e separação .

2- O ciúmes faz bem a relação? Por quê?

Psicóloga : O ciúmes pode significar um estado de preservação de algo que se tem, deseja e tem medo de perder. Esse medo de perder faz com que agimos de modo a controlar para que não possamos perder de vista, para sempre ver o que está acontecendo. Quando há uma queixa de ciúmes em um relacionamento isto quer dizer que o ciumento não apenas sente o ciúmes, ele age em função desse sentimento. Age de uma maneira impulsiva e então há um problema.
O ciúmes é um sentimento e sentimentos são feitos para sentir e é benéfico quando trazem algo de produtivo para a relação, mas nem sempre isso acontece. O ciumento nem sempre tem esse limite e então há um problema, fazendo com que o ciúmes não seja bom.
Dessa maneira, o ciúmes não é saudável, o que é faz bem para uma relação é o zelo, a preocupação e o respeito entre o casal. Conseguir ver  que a pessoas que está ao seu lado tem o entendimento das necessidade e de suas individualidade proporciona um sentimento de bem estar, de sentir-se amado e protegido pelo outro.
O medo de perder apenas existe se o relacionamento do casal não está bem, ou se alguém não dá o seu cem por cento que acha que deveria dar para a pessoa que escolheu estar junto.
Não é necessário ter ciúmes para provar nem para sentir que ama ou que é amado pelo parceiro, ter ciúmes é se comportar de acordo com o medo de perder e isto no caso do relacionamento sempre acabará em privação, insatisfação e brigas.

3- Quais as dicas pra quem tem ciúmes excessivo mudar e tornar a relação mais saudável?

Psicóloga : O ciúmes existe, a questão é como você se comporta diante desse sentimento. Se você sente ciúmes e tem algumas reações como aperto no peito, palpitação e imaginação de traição ou algo do gênero o ciúmes está de uma maneira exagerada.
Observar as reações do seu parceiro, conversar para saber  se esse sentimento dentro de você tem fundamento, é uma dica para tentar resolver uma situação que ocorre e que  de repente  a outra pessoa nem imagina. Juntos de uma maneira sensata e coerente o diálogo e o respeito fazem com que a situação se esclareça tornando a relação saudável evitando brigas e interrogatórios desnecessários. Mostrando dessa forma para seu parceiro que se preocupa com a relação e que confia nele e sente segurança para conversar sobre o incômodo que está sentindo sem desgastar o relacionamento.

4- Há algum tipo de tratamento para quem tem ciúmes em excesso?

Psicóloga : Se além da observação e dos diálogos com o parceiro esse ciúme se tornar um sofrimento, prejudicial para o casal é importante a conscientização de ajuda terapêutica. A terapia configura para a pessoa que sente o ciúmes e/ou para o casal com métodos de aumento da auto –estima, melhorando as relações interpessoais e as habilidades sociais do parceiro. Em caso de excessos, o trabalho vai em direção aos pensamentos obsessivos de traição e de posse do ciumentos podendo ocorrer o manejo de remédios psiquiátricos.

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